domingo, 18 de maio de 2014

Resenha: 47 Ronins, John Allyn

47 Ronins, John Allyn


Capa do livro - Foto: Divulgação

Capa do filme - Foto: Divulgação

ISBN: 854280158x
ISBN-13: 9788542801583
Editora: Novo Século
Ano de lançamento: 2012

Sinopse

Em 1701, no Japão medieval, um grupo de guerreiros samurais parte em uma jornada a fim de vingar a morte de seu mestre, ainda que para isso seja necessário desafiar ordens do poderoso xogum. A incrível saga destes 47 homens, rebaixados à condição de ronins (samurais sem mestre), se tornará uma das mais belas e famosas lendas da história japonesa. Em um complexo jogo de lealdade e honra, o código samurai é levado a seu limite, mostrando que existem missões maiores que a própria vida.


"O sangue desapareceu de seu rosto e bateu forte em seu peito, e a mão que segurava a espada se posicionou no cabo da arma. Kira levou a mão instintivamente à sua espada, apesar de não ter a menor intenção de empunhá-la, mas foi um erro trágico. Lorde Asano viu a atitude como aceitação do seu desafio, e a lâmina da espada brilhou quando ele a ergueu e desceu em fúria."


Resenha

O livro traz a história de Oishi, Samurai que se torna Ronin quando seu mestre comete seppuku (morte pelas próprias mãos). Ronin é todo samurai sem dono, aquele que tem todo o conhecimento mas não serve a ninguém; são, pois, de uma casta baixa na sociedade.

Li e assisti os 47 no mesmo dia. Estava fresco na memória e creio que foi a melhor coisa a fazer. Em certos pontos acabou complicando o curtir do filme por uma série de motivos, entre eles:
  • Kai, personagem de Keanu Reeves, não existe no livro;
  • Mika, filha do Lord Asano é uma criança no livro, mas adulta no filme e o par romântico de Kai;
  • A feiticeira com olhos de cores diferentes (no melhor estilo Bowie) não está no livro;
  • Assim como a bruxa, a comunidade que cria Kai também não aparece;
  • Não há feitiçaria, não há mágica, somente a história.

Livro x filme

Entendo o motivo das mudanças, até porque o ponto de vista muda muito entre o autor (John Allyn) e dos roteiristas (Chris Morgan e Hossein Amini) na adaptação. Também sei que é necessário o uso de artifícios mais visuais para atrair o público.
Neste caso, o livro tem um tempo mais demorado, difícil de me cativar pois não sou fã de História.
No filme a computação gráfica é um atrativo que torna a história mais dinâmica e interessante.Mesmo sendo uma adaptação, eu realmente gostei mais do filme do que do livro.



O livro ganha 2 corujinhas por não ser ruim, mas por não ser um estilo que eu goste. Porém é muito bem escrito, com boas descrições e pude me sentir dentro da história, no ido século XVIII, acompanhando cada passo de Oishi.



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