sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Corujice Literária Caminhada Excer

















            Um fenômeno da televisão mundial estreou em 10 de setembro de 1993 (e em 04 de dezembro de 1994 no Brasil, meu aniversário, eu estava lá). São 25 anos e uma inegável influência em absolutamente tudo que veio depois. Buffy A Caça Vampiros, Millennium, Babylon-5, Stargate, até a venerável Jornada nas Estrelas, em um episódio de Deep Space 9, aludiu a esse nosso seriado. E, 25 anos depois, Arquivo-X continua sendo absolutamente relevante para a cultura pop e os nerds em geral.





            As investigações dos agentes Fox Mulder e Dana Scully (magistralmente interpretados, em um exemplo de química rara, por David Duchovny e Gillian Anderson) inspiraram gerações de fãs, os sempre apaixonados excers, e trouxeram para a luz o debate sobre a existência de vida fora da Terra, as conspirações governamentais, o questionamento de autoridade, e os sempre comentados monstros da semana. Suas taglines, as famosas frases ao final da abertura de cada episódio, são até hoje repetidas. “A Verdade Está Lá Fora” é a mais conhecida, e outras permanecem igualmente marcantes. Afinal, “Iludir, Enganar, Obstruir”, “Não Confie em Ninguém”, e “Todas as Mentiras Levam à Verdade” continuam igualmente muito atuais, basta ver como anda a situação do Brasil, não é mesmo?

            E, para celebrar esses 25 anos de conspirações, alienígenas, monstros da semana, gritos quando nossos agentes preferidos se dão as mãos ou trocam aquele olhar cheio de significado (ah, shippers...), foi realizada no mundo todo a X-Files Run, que aqui no Brasil teve a organização do Sindicato do Fã e aconteceu dia 9 de setembro, domingo, nesta capital paulista.

            Depois de deixarmos nossos escritórios no porão do FBI, nos encontramos nas catracas do Metrô Santa Cruz e saímos andando, descendo a Rua Pedro de Toledo até a Avenida 23 de Maio. Sim, caminhando, já que pelo visto nenhum de nós é atleta, hehehe. Seguimos então até o Portão 3 do Parque do Ibirapuera, a entrada mais utilizada por quem vai ao prédio da Bienal. Dentro do parque mais um pouco de caminhada e chegamos ao Jardim das Esculturas, ao lado da Marquise e com vistas para o disco voador, quero dizer, a Oca. Ali, debaixo de umas árvores e um perfeito clima de Condado (misturar universos é uma das alegrias de nosso mundinho nerd), montamos nosso acampamento e piquenique.


            Graças à tecnologia descobrimos que a distância total da caminhada foi de 5,7 quilômetros, então as meninas do Sindicato distribuíram as prendas, medalhas, ecobags e camisetas, e todos aproveitamos as delícias do piquenique. Entre as opções havia pão, patê, salgadinhos, biscoitos (em formato de alienígenas, claro!), bolo (de chocolate e brownie), água e refrigerante, porque sempre devemos nos hidratar antes, durante e depois de uma prova dessas.


 


 

            Como era de se esperar, muito papo sobre Arquivo-X e outros seriados, jogo de perguntas e respostas, comentários sobre episódios, ódio eterno ao Chris Carter, a suas mudanças na mitologia e ao famigerado “to be continued”, em uma tarde agradabilíssima com a melhor consequência de ser um fã de Mulder e Scully: ter esses amigos maravilhosos também fãs. Como uma grande família nos reunimos, e na hora de encerrar a festa e voltarmos para casa já comentamos sobre os próximos encontros, porque Arquivo-X é um clássico que permanecerá para sempre. Aguardem novidades, e até a próxima!




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