quinta-feira, 30 de abril de 2020

#MISemCasa




#MISemCasa desta semana tem debates de cinema ao vivo e leitura poética da obra de Hilda Hilst
Programação digital do Museu traz debates sobre os filmes O poço e O homem que viu o infinito, e o documentário Vou rifar meu coração.  Programação também apresenta a Mostra Cinema de Acervo, leitura poética da obra de Hilda Hilst, mais um episódio da websérie Musicais no cinema, além de conversas com Walter Carvalho e Elba Ramalho. Completa a programação o lançamento do podcast Isso é coisa de novela  

O cinema é o destaque da programação desta semana do #MISemCasa, campanha online especial do Museu da Imagem e do Som, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo. Além da Mostra de Cinena Acervo, que semanalmente traz uma seleção inédita de curtas e médias-metragens do Acervo MIS, o público também pode conferir outras duas atrações originalmente presenciais do Museu que ganharam suas versões virtuais e ao vivo nas últimas semanas: o Ciclo de Cinema e Psicanálise, que debate o longa O poço, e o #CineCiência, que nesta edição analisa o filme O homem que viu o infinito. 

A semana tem início com uma conversa com Walter Carvalho, um dos maiores nomes do cinema brasileiro, na segunda-feira, às 20h. No vídeo, com destaques da masterclass sobre direção de fotografia apresentada na formação do Núcleo Experimental de Cinema em 2018, o cineasta e fotógrafo compartilha sua experiência com o público. Ainda no campo do cinema o MIS exibe mais um episódio da websérie da exposição Musicais no cinema, realizada pelo MIS e pela Philharmonie de Paris em 2019, com uma conversa com o ator Diogo Vilela. Integram a programação o Notas Contemporâneas com a cantora Elba Ramalho e uma leitura dramática da obra de Hilda Hilst, com a participação de Cida Moreira e das atrizes Bete Coelho e Glamour Garcia.

O público também pode conferir a programação do Pontos MIS, programa de difusão cultural do Museu da Imagem e do Som realizado em todo o Estado de São Paulo. Durante o período de quarentena as atividade seguem online. Na quinta-feira, 1° de maio,  o programa lança o podcast Isso só acontece em novela, no Spotify do MIS, que semanalmente abordará as mais populares  telenovelas brasileiras e seu impacto na sociedade.  No sábado acontece mais uma edição do Pontos MIS – Bate-papo de cinema, atividade semanal que, neste sábado, traz o documentário Vou rifar meu coração, seguido de um bate-papo ao vivo.

O #MISemCasa acontece em conjunto com o #Culturaemcasa, desenvolvido pela Secretaria de Cultura, por conta da orientação do Centro de Contingência do Covid-19 - que determinou que os equipamentos culturais do Governo do Estado de São Paulo tenham o seu funcionamento temporariamente suspenso. O MIS conta com patrocínio máster de Youse, patrocínio de Kapitalo Investimentos, Denso e Cielo, e apoio institucional de TozziniFreire Advogados.

Com exceção do podcast toda a programação pode ser conferida no canal do YouTube do MIS.

Programação completa | 30.04 a 03.05

30.04 | Quinta-feira |20h | Musicais no cinema com Diogo Vilela
Este episódio da websérie derivada da exposição Musicais no cinema (2019), traz o depoimento do ator Diogo Vilela. Conhecido por sua atuação na televisão, como diversas novelas e o programa Tv Pirata, o ator fala sobre sua carreira no cinema musical, destacando obras dos anos 1980  como Bete balanço (1984), Rock estrela (1985) e Areias escaldantes (1984).

30.04| quinta-feira |17h | Lançamento do podcast Isso só acontece em novela
Realizado pelo Pontos MIS, programa de formação e difusão de cinema do Museu da Imagem e do Som com atuação em todo Estado de São Paulo, o podcast Isso só acontece em novela fará análises críticas referentes ao universo da telenovela brasileira, além de discutir a importância dessas narrativas no cenário audiovisual do país. A cada episódio, o pesquisador e roteirista Lucas Martins Néia e o jornalista e crítico Raphael Scire realizam estudos de casos de obras que adentraram o imaginário nacional e que, de alguma forma, refletiram as contradições do Brasil no momento em que foram exibidas. Novelas de grande repercussão, desde os anos 1960 até os tempos atuais, ganham análise dos especialistas – tais como Pantanal, Selva de Pedra, O Clone, Senhora do Destino e Roque Santeiro. Esse é o segundo podcast produzido exclusivamente pelo museu, que, em 2019, criou a série Musicais no cinema, derivada da megaexposição de mesmo nome. O perfil do MIS na plataforma Spotify pode ser acessado neste link.

01°.05 | Sexta-feira | Hilda Hilst - Leitura poética 
No mês que é celebrado os 90 anos de Hilda Hilst, o MIS exibe uma leitura poética da obra da escritora. No vídeo o público pode conferir a leitura poética dos textos Alcóolicas, Sobre a tua grande face, Bufólicas e Cantares do sem-nome e de partidas, com a participação de Bete Coelho, Cida Moreira e Glamour Garcia e projeção da VJ Carol Shimeji. A programação aconteceu na abertura da exposição Revelando Hilda Hilst no dia 1° de fevereiro deste ano. A exposição com curadoria do artista visual e jornalista Jurandy Valença e co-realização da Caboclas Produções, ficou em cartaz no MIS até 15 de março e homenageou a escritora com uma mostra de retratos de Hilda, desenhos de sua autoria nunca antes exibidos em público, além de quinze edições originais dos livros de Hilda. Também integraram o projeto, programações paralelas como leituras dramáticas e poéticas e a instalação sonora Rede Telefonia, de Gabriela Greeb e Mario Ramiro. 

02.05 | Sábado | 15h | Pontos MIS – Bate-papo de Cinema | Vou rifar meu coração 
A próxima edição do “Pontos MIS – bate-papo de cinema”, programa que traz uma sessão de cinema online seguida por bate-papo ao vivo no canal do MIS no YouTube, traz o documentário Vou rifar meu coração (Dir. Ana Riepper, 2011, Brasil, 78 min, 12 anos). Após a exibição online do filme (que acontece às 16h, mediante inscrição prévia neste link), acontece, às 18h, bate-papo ao vivo com o público no Canal do museu no YouTube - com mediação de Bruno Cucio e participação especial de Leandro Afonso. 

O filme, premiado no Festival In-Edit Brasil 2012 e AtlantiDoc (Uruguai), aborda o universo do imaginário brasileiro a partir das músicas românticas e conhecidas como brega. Essas músicas surgem nas vidas amorosas do brasileiro, e os fãs do gênero falam sobre momentos de suas vidas em que identificaram com as canções dos ídolos. O documentário também nos apresenta entrevistas com Agnaldo Timóteo, Wando, Amado Batista, Lindomar Castilho, Nelson Ned, Walter de Afogados e Rodrigo Mell.

03.05 | Domingo | 17h| #CineCiência - O homem que viu o infinito 
O #CineCiência, tradicional programa mensal do MIS, que apresenta a cada edição um filme em longa-metragem de variados gêneros e promove em seguida um bate-papo com especialistas,  ganha sua versão online para a programação do #MISemCasa. A edição que acontece no dia 3 de maio, discute o filme O homem que viu o infinito/The Man Who Knew Infinity (Dir. Matt Brown, 2016, EUA, 108 min, 12 Anos). O longa conta a história de Ramanujan, um gênio autodidata da matemática da Índia vai até o Colégio Trinity, na Universidade de Cambridge em 1913. Lá ele se aproxima do excêntrico professor GH Hardy, seu mentor, e luta para mostrar ao mundo sua mente brilhante. Uma história de amizade que mudou a matemática para sempre. O bate-papo conta com a mediação de Dr. José Luiz Goldfarb, coordenador do programa. O público de casa pode ver ou rever o longa em diversas plataformas de streaming (está disponível em Netlfix) e participar com perguntas aos especialistas. 

03.05 | Domingo | 20h|  Mostra Cinema de Acervo - Ficções premiadas
A mostra inédita traz, todo domingo, diretamente do Acervo MIS, uma seleção de filmes brasileiros.  As produções selecionadas apresentam um panorama da produção nacional realizadas desde o final da década de 1970 até o final da década de 1990. Na edição deste domingo que tem como tema Ficções premiadas, o Cinema de Acervo apresenta uma seleção de filmes que fizeram muito sucesso no circuito dos principais festivais de cinema do país, como o Festival de Gramado, que premiou na edição de 1986 o curta Frankenstein punk; o Festival de Cinema de Brasília, cujo vencedor da edição de 1997 foi Átimo; e a 43ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que exibiu em sua 43ª edição Fora da estrada, produção que circulou por diversos outros festivais. Tanto as obras Átimo e Fora da estrada, produções ficcionais com estruturas narrativas clássicas, quanto Frankenstein punk, que traz uma maior experimentação de linguagem, refletem o contexto e discussão de sua época de produção. Confira no canal do YouTube do MIS. 
Sobre os filmes:
Frankenstein punk (Dir. Eliana Fonseca e Cao Hamburger, Brasil, 1986, 11 min, livre) Frank nasce ao som de “Singing in the Rain” e, a partir daí, seu destino é caminhar em busca da felicidade, sem entender que isso o levaria a assustar as pessoas.
Átimo
(Dir. Romeu di Sessa, Brasil, 1997, 30 min, 12 anos)  Por motivos pessoais um casal se separa com intenções de tentar a vida na Europa. Ela vai, e ele acaba ficando cinco anos no Brasil.
Fora da estrada
(Dir. Galileu Garcia Jr., Brasil, 1989, 13 min, 10 anos) Uma situação kafkaniana, na qual um garoto em viagem é detido em um posto de polícia rodoviária.

Exposições virtuais e Acervo Online MIS
O MIS integra o Google Arts & Culture com três exposições exclusivas que apresentam recortes temáticos do acervo: Cinema Paulista nos anos 70; A mulher na Revolução de 32; e Lambe-lambe: fotógrafos de rua em São Paulo nos anos 1970. O Google Arts & Culture é uma plataforma na qual o Google realiza parcerias com centenas de museus, instituições culturais e acervos históricos para hospedar on-line os patrimônios culturais do mundo. O acesso ao tour virtual é gratuito, no link: https://artsandculture.google.com/partner/museo-da-imagem-e-do-som

O público também pode conferir parte do Acervo MIS que está digitalizado e pode ser acessado neste link. No Acervo online, os visitantes encontram informações sobre os itens que compõem os acervos museológico e bibliográfico do MIS e, em alguns casos, terá amplo acesso ao conteúdo das coleções de fotografia, áudio e vídeo. Tendo como base um banco de dados desenvolvido especialmente para o acervo do Museu, o Acervo online apresenta-se ao público como um instrumento para a exploração dos milhares de itens que fazem parte do acervo MIS.

S e r v i ç o
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REDES
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