Confira um trechinho:
Com dupla nacionalidade (brasileira e portuguesa), o autor de 47 anos e 42 títulos lançados – sendo oito de ficção e outros 34 de não-ficção – não acredita que haja, entre o grande público, uma visão preconceituosa em relação ao gênero policial, com exceção do “meio acadêmico, que ainda o considera um gênero B”. Mas ele afirma que a categoria, ao menos no Brasil, ainda precisa de incentivo e de uma mudança de paradigma.
“No Brasil, [o gênero policial] ainda precisa de muito incentivo, já que brasileiro insiste em escrever apenas sobre tráfico de drogas, favela e menor abandonado. E ainda quer usar as paisagens das grandes metrópoles nacionais de maneira errada. Enquanto isso a produção nórdica europeia vai conquistando o público por deixar de lado as fronteiras e para falar em linguagens bem mais universais”, explica.
E é justamente como forma de incentivar a produção e ampliar as possibilidades temáticas para novos autores que o autor luso-brasileiro mantém em constante atualização o Clube de Leitura Policial. A próxima edição do evento acontece neste sábado (19), na Livraria Saraiva do Shopping Pátio Paulista, a partir das 16h. Na agenda desta edição, está previsto um debate do uso da tecnologia no cotidiano policial.
E lembrando que o Clube de Leitura Policial acontece esse sábado, 19/07 as 16h.
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