O Amante - Marguerite Duras
Foto: Divulgação |
ISBN: 8540501449
ISBN-13: 9788540501447
Ano de Lançamento: 2012
Editora: Cosac Naify
Sinopse: Considerado o livro mais autobiográfico da escritora, dramaturga e
cineasta Marguerite Duras (1914-1996), O amante, escrito em 1984,
recebeu o Prêmio
Goncourt, o mais importante da literatura francesa e se consagrou como
sua obra mais célebre. O romance narra um episódio da adolescência de
Duras:
sua iniciação sexual, aos quinze anos e meio, com um chinês rico de
Saigon. Se as personagens e fatos são verídicos, a escrita os
transfigura e
transcende; não sabemos em que medida a história é verdadeira. Os
encontros amorosos são, ao mesmo tempo, intensamente prazerosos e
infinitamente
tristes; a vida da família contrapõe amor e ódio, miséria material e
riqueza afetiva. A presença da mãe, sua desgraça financeira e moral, do
irmão
mais velho, drogado, cruel e venal, e do irmão mais novo, frágil e
oprimido, constituem uma existência predominantemente triste, e por
vezes trágica,
de onde Duras extrai um esplendor artístico que se reflete em sua
própria pessoa - personagem enigmática, quase de ficção.
"Um dia, eu já tinha bastante idade, no saguão de um lugar público, um homem se aproximou de mim. Apresentou-se e disse: 'Eu a conheço desde sempre. Todo mundo diz que você era bonita quando jovem; venho lhe dizer que, por mim, eu a acho agora ainda mais bonita do que quando jovem; gostava menos do seu rosto de moça do que do rosto que você tem agora, devastado.'"
Resenha:
O livro narra a história da própria Marguertite Duras. Passando por sua infância, com idas e vindas entre os irmãos, a mãe, o amante, a vida. Ela conta suas experiências na escola, passa bastante pelo drama com os irmãos e a preferência da mãe pelo irmão mais velho. É um livro bem curtinho, essa versão da Cosac tem um posfácio sobre a autora e a obra. O livro se tornou filme "L' amant" em 1992. Não consegui colocar o trailer aqui, mas fica a indicação.
Eu não consegui me entender muito com o livro, embora tenha sido uma leitura muito diferente do que estou acostumada. A autora cria frases gigantescas, com 5 ou até mais vírgulas explicando a cena. Algo como essa passagem:
"Mas é pelo jeito como nós, os filhos, estamos vestidos, como uns infelizes, que reconheço um certo estado que às vezes já acometia minha mãe e cujos sinais de prenúncio nós, na idade que temos na foto, já conhecíamos, esse jeito, justamente, que de repente ela tinha, de não conseguir mais nos lavar, nem nos vestir, e às vezes nem sequer nos alimentar."
São frases exageradamente grandes, com uma quantidade abusiva de vírgulas que me faziam reler o texto mais de uma vez. Duras vai e volta no tempo, depois de algumas páginas descrevendo o que estava acontecendo na balsa, ela volta alguns anos, avança outros e volta pra balsa. Eu realmente me perdi na leitura.
A leitura foi um tanto enrolada por ir e vir entre vírgulas e tempo, mas é um livro curto. Dou 1 corujinha. É
um estilo que realmente não me atrai e ainda não sei se verei o filme,
mas para quem quiser fica a dica: biografia de Duras pela Cosac. Mesmo não sendo meu estilo eu li para o clube de leitura que acontece essa 3ª feira da Saraiva do Shop. Paulista as 15h. Quem quiser está mais que convidado a aparecer por lá! Dá uma conferida na página do grupo!
Eu não gosto de biografias, muito menos de autobiografias, acho que são sempre muito pretensiosos. Eu já tentei ler, mas nunca consegui ir muito longe. Esse livro é que eu leria mesmo, porque se romances autobiográficos já são chatos, imagine um que fale da adolescência e da iniciação sexual de uma pessoa???!!! kkkkkk
ResponderExcluirbeijos
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