Helena Stein – 25 anos, estudante
de psicologia e escritora – nos concedeu uma entrevista muito bacana!
OBRAS (livros, contos, crônicas)
Um Refúgio no Paraíso, 2015
(Wattpadd)
Borboleta, 2015 (Wattpadd)
Corujice: Como e quando você começou a escrever?
Helena Stein: Comecei a escrever fanfics na época em que era super
viciada em Harry Potter, ainda na adolescência. Até então, escrevia apenas o
que a professora de português pedia na escola. O universo das fanfics abriu as
portas para a minha imaginação antes de começar a criar minhas próprias tramas.
CL: O que te levou a escolher “romance” como gênero principal nos
seus trabalhos?
HS: Livros de banca foram o primeiro contato que tive com romances
mais íntimos e intensos. Eu devorava dois por dia e sempre estava buscando por
mais. Acho apaixonante a forma como as autoras conseguem guiar emoções e
desejos através de um casal fictício.
CL: Pensa em escrever outros gêneros?
HS: Romance sempre será o meu principal gênero. Eu poderia tentar
algo diferente, mas o amor de um casal sempre será o principal foco de todas as
minhas histórias. Sou uma leitora que gosta de finais felizes.
CL: Quais autores influenciam sua escrita?
HS: Nora Robert é a minha grande pioneira, mas Judith McNaught
sempre será a minha autora preferida. Lisa Marie Rice, Julie Garwood, Lena
Valenti, Lisa Kleypas, Diana Palmer, Maya Bank também são minhas principais
inspirações literárias.
CL: Apesar de escrever romance, tem algum outro gênero que lhe
atrai como leitor?
HS: Terror. Ainda lembro da primeira vez em que terminei um livro
do Stephen King e fiquei olhando para o exemplar de “A Coisa” por um longo
tempo, tentando descobrir como iria dormir naquela noite sem pesadelos.
CL: Onde busca inspiração para criar?
HS: Nos próprios livros que leio, em música, clipes. As vezes a
inspiração vem quando estou no ônibus indo para a faculdade.
CL: Na hora de escrever, tem alguma mania?
HS: Não consigo escrever sem música. Preciso estar com os fones de
ouvido, o som ao máximo. Eric Clapton, Boyce Avenue, Hozier, London Grammar...
CL: Tem algum tema que se recusaria a escrever? Por que?
HS: Dependendo do meu humor, leio até livros bem pesados, do estilo
dark mesmo, onde a autora não se segura em fazer os personagens sofrerem e
passarem por coisas verdadeiramente horríveis, mas minha face como autora não
me permite mergulhar em algo tão dolorosamente psicológico. Posso fazer meus
personagens sofrerem, mas tenho um limite para isso. Nunca escreveria uma trama
que tenha traição, por exemplo.
CL: Alguma estória ou personagem favorito?
HS: Todos da Judith McNaught. Essa mulher é simplesmente a diva das
divas. Conheci o trabalho dela com o romance “Agora e Sempre” que continua
entre os meus favoritos, juntamente com a série “Os Hathaways” da Lisa Kleypas,
e claro, os romances da Nora Roberts.
Também vivo relendo um pequeno
conto chamado: “Her best worst mistake” da Sarah Mayberry. Vivo recomendando
para as pessoas, porque é realmente muito fofo. Só esse ano já o reli umas três
vezes.
RECADO PARA OS LEITORES
Dia dos Namorados tem uma
atmosfera tão mágica quanto o Natal para mim. É gostoso ver como as pessoas
ficam mais apaixonadas e fazem planos. Mas até mesmo os solteiros podem se
divertir nessa data e não a fazer passar batido. Quem nunca se apaixonou por um
mocinho literário ou sonhou com o seu próprio amor? Mesmo que você não esteja
esperando por ele, o amor é um sentimento que convivemos todos os dias. Não
precisa ser no sentido romântico, o amor é muito mais amplo que isso. É amar o
próximo, é dizer que ama algum parente ou um amigo especial.
Espero que nesta data você
aproveite o amor, acompanhado ou não, amar simplesmente é tão fácil quanto respirar.
É só deixar-se levar e sentir.
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