Por onde
começar? Realmente foram muitas emoções no dia 4/8...
Seguindo as
orientações da Rainha de Copas de Alice no País das Maravilhas “Comece pelo começo, siga até chegar ao fim e
então, pare”.
OK, comecemos
pela fila para entrar (nós avisamos!) que estava gigante, mesmo para os
cadastrados. No caminho da fila encontramos Dora Exploradora, que prometia
diversão para as crianças. Os primeiros stands eram da Ciranda Cultural que,
embora tivessem muita coisa infantil também tinham, com boas garimpadas, livros
e HQs a preços ótimos.
Na entrada,
demos de cara com o stand da Harper Collins que traz Tolkien com todo amor e
carinho. Em uma das quinas do stand tínhamos a maleta de Newt Scamander, no
outro unicórnios, no terceiro um livro de romance e no quarto e mais fofo de
todos a porta de Bilbo Bolseiro que, aparentemente, tinha saído em uma aventura
e deixou Bolsão para trás.
A pessoinha
que vos fala conseguiu algumas senhas para autógrafos, então foi direto para os
stands para comprar os livros a serem assinados pelos queridíssimos Maurício de Souza e Ziraldo: “MMMMM – Mônica e Menino Maluquinho na Montanha Mágica” junto com Manuel Filho. Além da super palestra do
Mário Sérgio Cortella que arrasou na
explicação de filosofia e foi um fofo nos autógrafos. Sou apaixonada pelos
três. Claro que, como o Raphael Montes
estaria lá, levei meu “Jantar Secreto”.
Fiquei um
tempão na fila do Raphael Montes.
Revezando com o Renato para ver um stand ou outro. No final das contas, quando
a fila começou finalmente a andar, eu ia desistir para correr lá para a fila do
“MMMMM”. Estava garantido meu
autógrafo, pois tinha senha (que se esgotou em 3 minutos na internet), mas era
por ordem de chegada... Aí entra meu querido anjo salvador e fica na fila por
mim. Segunda vez que outra pessoa pega o autógrafo dele por mim. Ainda vou te
encontrar Raphael!!! O Rê ainda me encontrou na fila e ficamos batendo papo.
Mas ia e vinha de stands, enquanto eu ficava lá...
Sim, quem quer
autógrafo na Bienal acaba por ver pouca coisa. Mas tudo bem, pois eu sabia que
voltaria no dia 9 e aí poderia andar tudo que eu queria. Além do mais, peguei
os autógrafos de todos que queria com carinho!
Manuel Filho autografou rapidinho e num
canto pequeno “para deixar espaço para os outros”, como ele mesmo disse.
No Maurício de Souza eu cheguei tremendo e
ao falar oi já fui logo emendando que ia começar a chorar de emoção, ao que ele
respondeu “não chora que eu choro junto”. Contei que comecei a ler gibis pela
Turma da Mônica, que tinha na sala de espera do meu dentista (aliás, grande
influenciador de mentes nos gibis! Beijos pro Dr. Gentil!!!). O Maurício
comentou, enquanto autografava, que eu faço parte de uma geração que começou
assim e que vai levar isso para a vida com carinho, enquanto muitos acabam indo
para o lado tecnológico e sem a afeição que um gibi pode trazer. Aliás, ele foi
um dos poucos que perguntou se meu nome é com acento ou sem... Nunca gostei do
meu nome com acento, então desde pequena brigo com professores de português e o
resto do mundo para ter meu nome sem acento...
Na mesa ao
lado estava o Ziraldo, outro
incrível que fez parte da minha infância com Menino Maluquinho. Falamos oi, ele
me estendeu a mão, corrigiu o autógrafo do Maurício de Souza (SIM, crianças,
ele colocou o acento no meu nome, mas é o Ziraldo e pode!). No final, apontou a
bochecha e pediu um beijo. AWWWWWWWW fofo! Ele está bem vozinho, daqueles que
dá vontade de abraçar e apertar e cuidar muito.
Já o Mário Sérgio Cortella deu uma baita
palestra que assim como todos, falava antes dos autógrafos. Falou sobre
filosofia e deu um show. Conheci o Cortella pela palestra famosa na internet,
na qual ele pergunta “você sabe com quem
está falando?” Levei meu livro para ele autografar com trocentos post-its
na lateral, que expliquei para ele que estava fazendo o perfil dos meus futuros
personagens pelo livro dele, Cortella ficou feliz por estar ajudando.
Depois de
pegar todos os autógrafos do dia fomos almoçar... às 16:30! Encontramos Carine
e Cris do Sindicato do fã para um papo rápido e fomos passear na Bienal. Foi
quase que o único período que eu pude andar por lá.
Nesse passeio
voltei com um pequeno loot... Visitamos uns stands, compramos algumas coisas e
ainda deu para tirar fotos em lugares que estavam muito lotados no meio do dia
– lá pelo final da noite estavam vazios.
Depois
de 12 horas passeando, empacada voluntariamente em filas, procurando livros
(pois levamos a listinha de livros desejados e preços atuais), pudemos parar um
pouco e comer algo... Foi uma experiência incrível. Eu sou super fã da Bienal
do Livro e recomendo a todos.
No
próximo post fica o nosso dia 9/8 (meu niver) que passei junto com o Renato,
uma vez que dia 4/8 foi na base do “dividir para conquistar” e aproveitar a
feira.
Para ver todas as fotos, clique aqui.
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