Entre
os fãs de cinema, o grande Alfred Hitchcock é (praticamente) uma lenda! O
diretor e produtor britânico (13/08/1899 - 29/04/1980) dirigiu 53 filmes em
seis décadas de carreira, e ainda produziu para a televisão a série Alfred Hitchcock Presents, entre 1955 e
1965. Celebrando esse extraordinário legado o Museu da Imagem e Som (MIS),
situado na Av. Europa, 158, Jd. Europa em São Paulo, está com a exposição Hitchcock – Bastidores do Suspense, que
foi aberta em 13 de julho e vai até 21 de outubro. Detalhe: a entrada é
gratuita às terças-feiras!
É
uma chance imperdível de conhecer a vida e a obra de um dos maiores nomes do
cinema, que influenciou e continua influenciando inúmeros cineastas até hoje.
Já na entrada somos recebidos pelos amáveis corvos de “Os Pássaros”, e a placa “Entre por Sua Conta e Risco”, claro,
só tem o efeito de impelir os fãs do legendário cineasta a iniciar sua visita à
exposição!
Em
cada corredor, sala ou canto víamos pôsteres, fichas, cartazes e reportagens
sobre os filmes do mestre, além de muitas fotos, seja das produções ou do
próprio Hitchcock comandando tudo nos bastidores. Reverenciamos com muito
respeito e admiração a cadeira com o nome dele, e ficamos maravilhados com
outras peças da exposição, como artes e conceitos originais, storyboards e
outros objetos. Por sinal a curadoria é de André
Sturm, cineasta e ex-diretor do MIS.
Um
dos elementos de que mais gostei foi uma belíssima maquete de trem, referência
a “The Lady Vanishes” (“A Dama Oculta”, 1938). Outra sala muito legal era do
filme “Suspition” (“Suspeita”, 1941), repleta de copos de leite, e com a cena
em referência passando em um telão. Sim, é a exposição do Mestre do Suspense!
Confesso
que não conheço a maior parte da obra do mestre, mas estou remediando isso na
medida do possível! Grande destaque dado aos filmes de espionagem que Hitchcock
fez entre os anos 30 e 40 (quero ver!), e entre fatos que eu não conhecia
estava a colaboração de Salvador Dali em “Spellbound” (“Quando Fala o Coração”,
1945). O mestre surrealista realizou as artes mostradas durante o sonho do
protagonista do filme, e sim, quero muito ver!
Outras
salas da exposição foram montadas com base em filmes tais como “Janela
Indiscreta”, “Ladrão de Casaca” e “Os Pássaros”, entre vários outros. Prestem
atenção no fim de um dos corredores, pois de repente um foco de luz forma a
conhecida silhueta de Hitchcock, e você pode então tirar uma foto ao lado do
mestre! Procure ainda um monitor onde são exibidas todas as aparições de
Hitchcock em seus filmes, é sempre sensacional.
Ah,
nem pense em deixar de apanhar uma ou duas cópias do jornal “Diário da Manhã”,
na entrada do MIS ou em uma das salas, e também do folheto da exposição Hitchcock – Bastidores do Suspense!
Este último, aliás, tem a cronologia de toda a trajetória de vida e carreira do
cineasta, vale muito a pena!
De
lamentar somente que o livro da exposição tenha um preço um pouco exagerado na
lojinha do MIS, mas alguns DVDs disponíveis valem a pena. Garantimos alguns
bottons, pelo menos, e possivelmente até voltaremos para conferir a exposição
mais uma vez, e quem sabe trazer um ou outro filme conosco.
Outros
itens expostos são de figurinos dos filmes, destacando-se os de “Janela
Indiscreta”, “Os Pássaros” e “Ladrão de Casaca”, além de vários produtos
ligados à produção de Hitchcock. O maior destaque, devemos dizer, é a réplica
do Bates Motel de “Psicose” que foi
montada dentro do próprio MIS! Claro que você também precisa prestar atenção em
uma das janelas... Pena que não participamos do jogo de escape que fizeram
baseado no filme, mas fica para a próxima vez...
Na
parte final pode-se ficar horas em uma sala, com sofás e pufes, assistindo ao
mestre nas impagáveis aberturas de Alfred Hitchcock Presents. As empresas de
audiovisual bem que poderiam lançar esse e outros materiais do mestre em DVD,
está dada a dica. Vimos e recomendamos muito Hitchcock – Bastidores do Suspense, mais uma autêntica aula de
cinema imperdível organizada pelo MIS. Não deixe de visitar!
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