Em
dezembro último, a Mauricio de Sousa Produções, em acordo com a DC Comics,
lançou em suas revistas de linha o aguardado crossover entre a turma da Mônica
e a Liga da Justiça. Os personagens das duas casas editoriais participaram
juntos de histórias em que não faltaram ação, muito humor, e algumas
referências para deixar qualquer fã de quadrinhos mais que satisfeitos.
Houve,
é claro, aquelas tramas um pouco mais fracas que as outras, mas sem que o
resultado se mostre menos satisfatório. Apenas queríamos um pouco mais, por
exemplo, de O Plano Infalível e a Lanterna Verde, em Mônica 44. Em mais um
plano infalível, o Cebolinha precisa de ajuda do Anjinho para conseguir vários
itens na cor verde, e um deles, claro, foi a Lanterna Verde. Um pequeno
problema é quando o proprietário desta aparece, e justo o Cascão, o maior nerd
da turma, diz que é o Arqueiro Verde! Pode isso?
O
Lanterna é enganado pelo Cebolinha, sendo levado a crer que a Mônica é a Madame
Dentuça Cósmica. A garota, capturada, convence o Anjinho a trazer a Mulher-Maravilha,
e claro que a briga corre solta depois. A coisa fica mesmo feia quando o
Capitão Feio entra na história, mas aí, claro, a Turminha se une para derrotar
o vilão.
E
esse era o plano do Lanterna Verde e da Mulher-Maravilha o tempo todo. Bom,
funcionou, claro, e além do mais Hal Jordan, o Lanterna retratado, não é
conhecido por ser uma das mentes mais brilhantes da DC... Mas tudo bem. Além do
crossover o que torna a edição absolutamente obrigatória é a história
Insubstituível, protagonizada pela Turma do Penadinho e escrita pelo grande roteirista
Flavio Teixeira de Jesus como uma homenagem ao Museu Nacional.
Prepare
os lenços, pois as lágrimas serão inevitáveis!
Em
Cascão 44 saiu O Mestre dos Mares, uma improvável aventura com o Aquaman!
Inclusive há uma capa alternativa onde o herói é retratado com a aparência que
tem no filme, interpretado por Jason Momoa. Já assistiu, aliás? Sim, é o melhor
da fase atual da DC, disparado! Cascão enfrenta Cúmulus, o vilão líquido, e na
fuga acaba topando com o rei dos mares. Seu tridente foi parar nas mãos de
Cúmulus, e durante a luta acaba sendo apanhado pelo Cascão! A história ficou
divertida pela originalidade, pena que depois ninguém acredite em nosso herói.
Em
Magali 44 saiu outra história muito original, muita fome para muita velocidade.
A Magali adora duas coisas, comer e gatos, e se desespera quando os estoques da
padaria, do mercadinho, de todos os lugares onde costuma se abastecer estão
vazios. Ela logo descobre que o responsável é o Flash (e até na primeira
temporada da série atual do velocista essa necessidade de muitas calorias foi
explorada). Outro fato estranho é que todos os gatos do bairro estão sumindo,
incluindo o Mingau.
Mas
Magali e o Flash conseguem segui-lo até um prédio abandonado, e enquanto isso
pensem, quem no Universo DC adora gatos?
Claro,
a Mulher-Gato, que pretende usar os bichanos como um exército. A luta, claro, é
cheia de ação, mas o Flash consegue derrotar a vilã. Surge então o Batman, que
descobriu que até a felina estava sendo manipulada pelo Coringa. Com direito
até à aparição do clássico Batmóvel do filme de 1989 tudo termina bem em mais
uma divertida história.
Em
Chico Bento 44 o encontro é entre o garoto da roça, a Mulher-Maravilha e o
Superman, com direito a este em uma pose clássica da mais clássica ainda O
Cavaleiro das Trevas de Frank Miller. Em Esperança os heróis visitam a fazenda
dos Bento, e o contraste entre dois dos heróis mais poderosos e a pacata vida
no campo é um ponto central na trama. Contudo coisas estranhas estão
acontecendo, os bichos da fazenda do Chico escapando aparentemente sem motivo,
e Clark e Diana decidem investigar.
A
história é uma das melhores do crossover, com direito a causos de monstros
contados pelo Chico em torno de uma fogueira, ao que Diana e Clark desconversam
com risos, um incêndio no celeiro dos Bento com mais cenas clássicas, no caso a
camisa aberta de Clark mostrando o S (sabemos que não é um S, aliás!), e Diana
dando a volta celebrizada na série de Lynda Carter para surgir nos trajes da
Mulher-Maravilha. O responsável por tudo é descoberto como Luís Leite, novo
vizinho que tenta reorganizar a vida após uma grande perda, e que tentava
prejudicar os Bento para conseguir compradores para os produtos de sua própria
fazenda.
Os
heróis lamentam mas dizem que Luís precisa enfrentar a justiça. Mas Chico
comenta que ele merece uma segunda chance, pois o vizinho estava desesperado, e
deveria ter exemplos melhores do que aqueles que o ludibriaram. O garoto diz
que assim ele poderia voltar a ter esperança.
O
Superman diz ao Chico que a maior virtude de um herói é a bondade e compaixão,
e que ele foi o herói da história. O kryptoniano tira então sua capa, e a
coloca nos ombros do Chico! A excelente história termina com uma ótima piada sobre
os óculos serem o disfarce do Superman.
Por
sinal duas histórias curtas estão também entre as melhores da edição. Em Na
Calada da Noite o cachorro Fido é visitado por várias assombrações e seres de
outro mundo, e em uma trama de uma página Chico e Rosinha se envolvem com um
pedido a uma estrela cadente.
Turma
da Mônica 44 tem outra história imperdível do crossover, O Níver, quando a
Turminha vai, acompanhada do próprio Mauricio, para a Fortaleza da Solidão para
o aniversário do Superman. As referências já começam com a chave gigante da
porta do complexo e a nave que trouxe o kryptoniano à Terra, idêntica a do
magnífico filme de 1978 protagonizado pelo inesquecível Christopher Reeve.
As
referências não param quando descobrem que na verdade quem os recebeu é um
robô, e o verdadeiro Superman está com um objeto estranho atrelado a seu peito,
ao lado de um alienígena de pele amarela. Cebolinha, de Bat-menino, usa o Gúgol
para descobrir que o vilão é Mongul, que ao lado de Superman, Mulher-Maravilha,
Batman e Robin protagonizou a clássica história de Alan Moore Para o Homem que
Tem Tudo, publicada pela primeira vez em 1985.
Enquanto
Xaveco, vestido de Aquaman, não acredita que o Superman caiu pela segunda vez
na “pegadinha da planta esquisita”, que concede a suas vítimas uma realidade
mental na qual todos os seus maiores desejos se realizam, Mongul fica se
gabando diante das crianças vestidas de heróis. Mônica aproveita para livrar o
Superman da planta com uma coelhada, porém o vilão chama seus colegas, Lex
Luthor, Brainiac, Super-ciborgue e Mxyzptlk entre eles.
Este
último, porém, manda a Turminha para a Zona Fantasma, onde eles encontram...
claro que o Penadinho! Ele diz que para sair dali só com a Esteira Cósmica,
clássico artefato do Flash para viajar entre realidades paralelas. Mônica com
seu coelhinho dá a “motivação” de que todos precisam para correr, e eles vão
parar na luta do Batman em Silêncio, mas ao invés de ser contra o Superman é
contra o Capitão Marvel.
Sim,
o Capitão Marvel de verdade é aquele que grita Shazam, veste traje vermelho com
capa branca e raio amarelo, e não se fala mais nisso!
O
plano dos vilões, claro, é eliminar a lembrança do Superman em todas as
realidades. Enquanto o kryptoniano luta contra eles, a Turminha salta entre
universos e histórias. Outra referência é da Mônica erguendo um carro verde,
lembrando a capa de Action Comics 1 de 1938, a primeira aparição do Superman.
Eles encontram a Mulher-Maravilha, Supergirl, Doutor Meia-Noite, Homem-Hora e
Lanterna Verde.
E
é muito “lame” usar o Bugu, o amigo amarelo do Bidu, para fazer o Lanterna
Verdade retomar suas faculdades mentais... mas foi divertido!
Aquaman
com inevitáveis piadas e até coelhada no Arraia Negra, Flash e Aço fazem
aparições, e finalmente a Liga da Justiça está pronta para o grand finale. E
claro, Mongul leva uma merecida coelhada, e finalmente a festa do Níver pode
começar.
Evidentemente,
entre as histórias da Turminha, a melhor de todas aconteceu em Cebolinha 44, Eu
Trabalho Sozinho. E as inúmeras referências já começam na capa, homenageando a
clássica pose de O Cavaleiro das Trevas de Frank Miller, com Mônica como a
Robin de Carrie Kelley, Cebolinha como Robin de Tim Drake e Cascão de Asa
Noturna. E claro que eles estão acompanhando ele, o maioral, o cara, o melhor
de todos, o que sempre tem um plano.
O
Batman!
Já
na primeira página há uma referência à melhor encarnação do Cavaleiro das
Trevas fora dos quadrinhos, a antológica Série Animada produzida entre 1992 e
1995. Bruce Wayne participa da festa de inauguração de um novo ginásio no
Bairro do Limoeiro, financiado pela Fundação Wayne. Da Batcaverna, Alfred
monitora a situação, pois o outro motivo da presença de nosso herói é que
Arlequina está nas redondezas.
A
vilã se revela e rapta Marina, e enquanto todos assistem ao noticiário (sim, as
telas de TV no lugar dos quadrinhos, outro clássico de O Cavaleiro das Trevas,
e por sinal a apresentadora é a mesma, Lola Chong), Cebolinha está no quarto
imaginando como pode ajudar. Nisso ele vê uma sinistra silhueta contra a lua,
que vem a ser nosso herói novamente em uma pose clássica.
Preocupada,
Mônica vai visitar o amigo, e conversa com Cebolinha a meia-luz, com uma mesa
entre eles... Piada Mortal, alguém disse?
Enquanto
isso Cebolinha percorre a noite vestido de Robin, e encontra o Morcego surrando
o Capitão Feio e outros vilões. É, eles nunca poderiam se preparar para
enfrentar essa força da natureza, mas nosso herói fala que aquele não é
trabalho de criança. Só que em seguida chegam Asa Noturna (Cascão) e Robin
(Mônica). O Cavaleiro das Trevas se vai depois de mandá-los para casa, mas
claro que o Cebolinha não está satisfeito e sugere que os três atuem no caso a
fim de descobrirem quem é o melhor Robin.
Enquanto
isso, Cascão e Mônica localizam o esconderijo da Arlequina e cuidam de seus
capangas, em mais uma referência à Série Animada. Chegam Batman e Cebolinha, e
quando confrontam Arlequina, descobrem que ela usou o lápis mágico de Marina
para criar um monte de Pudinzinhos, melhor dizendo, Coringas!
Com
as habilidades do Batman, mais um plano infalível do Cebolinha (que funcionou)
os vilões são derrotados. O Comissário Gordon aparece para levar Arlequina de
volta ao Arkham e ao seu Pudim. Claro que o Cavaleiro das Trevas dá uma bronca
nos três, mas diz que trabalharam bem em equipe e foram excelentes Robins. Os
quatro desaparecem das vistas do Comissário, outro momento clássico, e termina
assim a melhor história do crossover da DC com a Turminha!
Calma,
ainda tem a Turma da Mônica Jovem!
Cá
entre nós, a segunda fase da TMJ vinha me decepcionando um pouco até aqui.
Desde o final do namoro entre a Mônica e o Do Contra, aliás, em que pesem as
extraordinárias histórias com pano de fundo de terror e fantástico do Emerson
Abreu. Mas estes crossovers foram extremamente bem produzidos!
O
primeiro, na TMJ 25, é assinado por ninguém menos que Flavio Teixeira de Jesus,
o homem por trás da série Clássicos do Cinema da Turma da Mônica, com histórias
antológicas no currículo como Coelhada para o Futuro, Star Tranko, Cascão
Porker, e O Senhor dos Pincéis! Além da própria Insubstituível já mencionada.
Odisseia Infinita começa com o aniversário do Cascão, ganhando dos amigos vários
itens nerds, enquanto que em outro universo a Liga da Justiça tem um duro
combate contra os vilões liderados por Lex Luthor, Darkside e Coringa. Luthor
está inclusive de posse da Lança do Destino, mencionada na clássica história A
Era de Ouro, lançada em 4 fascículos em 1998 e protagonizada pela Sociedade da
Justiça, como um poderoso artefato místico que controla heróis com poderes.
Foi
pelo fato de ela estar com os nazistas, aliás, que os super-heróis não atuaram
diretamente na Segunda Guerra Mundial do Multiverso DC.
O
jogo vira para os vilões quando o Coringa chega com uma caixa materna, e Mxyzptlk
usa um cristal Kirbyrilium de sua quinta dimensão (evidente homenagem ao mestre
Jack Kirby), para adulterar a caixa materna e com ela capturar os heróis em 52
realidades das quais não irão sair.
Arlequina
é escolhida para a tarefa, mas quando a completa vai parar no Bairro do
Limoeiro, acompanhada de Átomo. Este é resgatado pelo Franjinha que o leva para
a turma, para imensa alegria do Cascão, que desmaia quando sabe que a Liga da
Justiça também está na área. Por sinal o maior nerd da turma se encarrega das
referências quadrinísticas.
O
plano de Mxyzptlk envolve ainda os vilões do Limoeiro, mas a realidade da Turma
também tem um herói, o Astronauta! No calor da batalha ele acaba colhido pela
caixa materna, porém libertando a Liga da Justiça. Os heróis se reagrupam, mas
os vilões também, e de novo graças ao Kirbyrilium os vilões liderados pelo
Capitão Feio têm um upgrade em seus poderes.
Mas
a Turma também recebe poderes pelo mesmo fenômeno, e ai podem também contribuir
na batalha. O mais legal é ver o Cascão com os poderes do Flash, e a Magali com
os da Mulher-Maravilha, com direito a piadas com o Laço Mágico. Mas o plano de Mxyzptlk
envolve liberar um robô gigante chamado Gorco, enterrado desde os tempos do
Horácio, graças ao qual o duende pode permanecer indefinidamente na realidade
do Limoeiro.
A
coisa engrossa de vez, mas graças aos esforços de Átomo e Franja o Astronauta é
libertado, e com ele chegam outros personagens do Multiverso da Turma da Mônica
formando a equipe Defensores do Limoeiro. A luta contra o robô é dura, mas
Mônica finalmente o derruba, antes de Átomo transportá-lo a sua realidade com a
caixa materna. Despedidas feitas e alguma pieguice depois, o que causa
reclamação até do Cascão (afinal ainda é o aniversário dele) os heróis também
voltam para casa, com direito até a menção ao clássico desenho Superamigos.
Os
Mais Jovens Heróis da Terra, história publicada na TMJ 26 e que encerra com
chave de ouro o crossover, tem roteiro de Marcelo Cassaro, veterano tanto da
MSP quando da Disney nos tempos da Abril. A trama é independente da edição
anterior, e tudo começa com uma batalha, sobre o Oceano Pacífico, entre o
Superman e o Capitão Feio. O vilão escolheu aquele lugar pela concentração de
poluentes e lixo, amontoados pelas correntes marinhas. Os dois finalmente
mergulham na água e desaparecem.
No
Limoeiro, Franjinha está exibindo para a Turma (mais o DC) sua nova invenção,
uma máquina de teletransporte. O pessoal reclama das máquinas do tempo que
nunca funcionam direito, e Mônica lembra que as máquinas de teletransporte são
a segunda categoria de invenção mais problemática do jovem gênio. E novidade,
todos recusam, menos é claro o Do Contra. Quando a máquina é acionada,
entretanto...
Rapidamente,
Mônica vai parar em Themyscira, Cebola na Batcaverna, Magali nos Laboratórios
Star e Cascão em Atlântida, remetendo a suas respectivas revistas da Turminha
já mencionadas. E o DC?
Em
Oa, planeta dos Guardiões do Universo, lar dos Lanternas Verdes, com direito a
aparições de Tomar-Re, John Stewart, Kilowog e outros membros da Tropa. E o
diálogo entre o DC e o grandão que é sargento do exército verde é bem
divertido.
Franja
reaparece na Torre de Vigilância da Liga da Justiça em órbita, e ao lado do
Ciborgue se torna o elo de ligação, com todos os heróis e membros da Turma para
lá convergindo. Antes Mônica recebe o laço da Mulher-Maravilha emprestado para
vencer um desafio, e Cebola faz um tour lotado de referências na Batcaverna,
referências estas inclusive a algumas de suas grandes histórias na primeira
fase da TMJ.
E
são Aquaman e Cascão que primeiro se deparam com a grande amaça no Pacífico.
Grande MESMO, e aqui se apresenta o momento que fez este escriba vibrar e se
emocionar muito. Claro que envolve o Capitão Feio, como vimos no começo, na
forma de um descomunal monstro de lixo de quilômetros de extensão.
A
referência visual, inclusive devido aos monstros menores que se desprendem da
superfície do colosso, é a da já clássica, e por muitos considerada a melhor HQ
do século XXI (inclusive por este escriba) DC: A Nova Fronteira. Obra máxima do saudoso
quadrinista Darwyn Cooke (1962-2016), ela coloca uma quantidade espantosa de
personagens da DC em uma trama que se estende por anos, abrangendo desde os
anos 1940 durante a Segunda Guerra Mundial até o início dos anos 1960 e do
governo de John Fitzgerald Kennedy. Publicada originalmente em 2004, essa HQ
foi adaptada como um filme animado em 2008.
O
resultado ficou bom, mas lamentavelmente não chegou nem perto da grandiosidade
e emoção do material original. DC: A Nova Fronteira, merece figurar
tranquilamente ao lado de Batman: O Cavaleiro das Trevas e Watchmen como uma
das melhores e mais influentes histórias em quadrinhos de todos os tempos! E
sim, sou fã de carteirinha!
A
batalha é absolutamente grandiosa, e com um perfeito timing chegam os Lanternas
Verdes Simon Baz e Jessica Cruz... acompanhados do DC! Os Guardiões gostaram da
mente imprevisível do melhor personagem da TMJ (também sou fã). Eles trabalham
em conjunto com a Mulher-Maravilha, a fim de permitir que o Aquaman resgate do
interior do monstro o Superman e o Capitão Feio.
O
final do gigante é muito parecido com a também descomunal ameaça de A Nova
Fronteira. Tudo termina bem, e a Mulher-Maravilha deixa claro o quanto todos
foram heróis ali.
O
Grande Encontro Turma da Mônica e Liga da Justiça foi simplesmente sensacional,
com histórias divertidas, muitos momentos de humor, heroísmo e emoção, além de
referências que fazem a alegria do fã desses personagens incríveis. Um especial
de encher os olhos que já é obrigatório em qualquer coleção.
Nos
vemos de novo por aí, em algum desses infinitos mundos paralelos.
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