terça-feira, 9 de junho de 2020

QUADRINISTA: RAFAEL MARÇAL



Contato
Rafael Marçal nas redes sociais, tenho também meu site vacilandia.com :)

OBRAS
Proféticos no Papel 1 e 2
Fliperamas (coletânea)
Eu, Bocó
Tiras Cretinas da Rã Zinza
Tico Tequila - Goles de Sabedoria
Rei Bocó
Rã Zinza - Ha Ha Humpf
Filhote de Mandrião

1. Como e quando você começou a se interessar pelas HQs?
Já criança adorava desenho animado e gibi, minha mãe sempre comprava algum pra mim e eu ficava fascinado, tentava desenhar igual, era meu maior passatempo.

2. Lembra qual foi o primeiro quadrinho que te cativou?
Não lembro assim quando fui fisgado, lembro de ler X-men e adorar o Wolverine, mas acho que o primeiro que me deu um estalo "Hmmm, eu queria ter feito um quadrinho assim" foi Calvin e Haroldo. Aí fui para as tirinhas hehe.
 




3.  Como os quadrinhos influenciaram sua vida?
A leitura sempre foi um lazer e as histórias me entretem tanto quanto cinema, séries e tal. Coisa de humor, suspense, quadrinhos tem de tudo né? Já a produção de quadrinhos mudou muito minha vida, pois me forçou a ser mais organizado, a ter uma empresa, a administrar prazos, orçamentos, clientes e fornecedores. Como sou independente, preciso ter todo um trabalho por trás da criação hehe.

4.  Na hora de ler, qual gênero de HQ prefere?
Humor, sempre.

5.  Qual seu quadrinho favorito? Por quê?
Calvin e Haroldo. É o melhor texto, a melhor arte e todo o subtexto filosófico envolvido me fascina até hoje.




6.  Quando e como começou a desenhar? Acompanhou algum curso/livro?
Comecei autodidata, ia na raça mesmo, me achando o artista dono de um estilo único, mas conforme fui estudando fui entendendo o quanto preciso aprender. Hoje já fiz alguns cursos específicos de desenho, composição, narrativa, cor, roteiro. Acho que o aprendizado nunca atrapalha e, mais importante, pelo menos o básico de técnica a gente precisa ter, dominar. Então estudo é, sim, fundamental. Seja livro, seja curso, mas o ideal é os dois haha.

7.  Como surgiu seu personagem?
Tenho tantos, o Bocó é inspirado em mim e na minha vida com a Malu minha filha. A Zinza veio do trocadilho do nome dela, Rã Zinza. Aí trabalhei na persona de uma rã irritada e bem sarcástica e tal.

8.  Onde busca inspiração para criar?

Inspiração é 1%, dedicação é 98% e 2% é calcular tudo direitinho.

9. Na hora de trabalhar/criar, tem alguma mania?
Pesquiso muito, faço quase um seminário sobre o assunto que tô escrevendo haha. Pode me perguntar qq coisa sobre Pinguins e Polo Sul que te respondo, estudei meses pra escrever meu último livro.

10. Qual a maior dificuldade encontrada na hora de criar?
Fazer algo popular. Pegar um tema que seja importante pra nós, que tenha a nossa identidade e transformar num assunto popular e que todo mundo se identifique.

11. Existe algum tema que se recusaria a usar nos seus trabalhos? Por quê?
Sim. Tirando os assuntos que são crime, óbvio. Nunca faria algo que ofenda um grupo de pessoas em situação oprimida. Não de propósito, pelo menos haha.

12. O que vem por aí?
Estou focado no trabalho com meu Clube (apoia.se/clubedoboco) criando recompensas e fazendo tirinhas todo dia. Além de estar escrevendo meu novo livro: Pai Bocó, onde eu e a Malu jogamos uma partida de RPG.

É isso, obrigadiones.
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Rafael Marçal
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