quinta-feira, 2 de julho de 2020

QUADRINISTA: ALEXANDRE DAL GALLO




1. Como e quando você começou a se interessar pelas HQs?
Desde muito cedo, com os gibis da Turma da Mônica e alguns da Disney. Depois comecei a gostar de Homem-Aranha e Spawn para finalmente cair no mundo dos mangás.

2. Lembra qual foi o primeiro quadrinho que te cativou?
Sem sombra de dúvidas as Novas Aventuras do Super Pato, uma coleção de 6 edições lançadas no fim dos anos 90, além de uma história muito divertida e até sombria para os padrões Disney, a arte era fantástica!

3.  Como os quadrinhos influenciaram sua vida?
Sempre gostei muito de desenhar e de criar histórias na minha cabeça, e quadrinhos foi uma das maneiras de concretizar esses pensamentos. Lógico que foi um longo caminho até entender que era muito mais do que ter as ideias, precisava de planejamento, estruturação e muita disciplina para que o projeto não ficasse congelado. Mas os quadrinhos me influenciaram a transformar o hobby de desenho em trabalho, a buscar mais estudo e a ser bem mais crítico comigo mesmo.

4.  Na hora de ler, qual gênero de HQ prefere?
Depende. Como todo mundo, já passei por várias fases, então tive meu período de super heróis, tive meu período de mangás shounen, e depois quadrinhos de aventura, comédia, suspense, etc. Hoje em dia estou dando preferência para graphic novels.

5.  Qual seu quadrinho favorito? Por quê?
Não tenho um quadrinho favorito da vida rs, mas consigo listar alguns com estilos e temas bem distintos: As Novas Aventuras do Superpato, Hellboy, Berserk e Dragon Ball (primeira fase).

6.  Quando e como começou a desenhar? Acompanhou algum curso/livro?
Desde muito novo, eu passei boa parte da infância assistindo cartoons e animes na TV, então eu sempre gostava de desenhar aqueles personagens. Tratei o desenho como hobby durante muito tempo, infelizmente meus pais não tinham condições de bancar cursos e eu também não tinha ainda muita noção sobre o real estudo com desenhos. Fui conseguir pagar um curso de desenho depois de formado da faculdade, e então passei a conhecer pessoas com interesses parecidos e a descobrir que desenhar é estudar sempre, seja fazendo cursos, buscando conteúdo na internet, por meio de livros, palestras e praticando muito mesmo.

7.  Como surgiu seu personagem? 
Quack Ranger foi um amontoado de referências que tirei dos desenhos, quadrinhos e games de patos, misturados com o meu gosto pelos tokusatsu, que vai desde Jaspion e Godzilla, até os Kamen Riders e grupos de Super Sentai recentes.


8.  Onde busca inspiração para criar?
Diariamente abro duas abas no meu navegador: Pinterest e Artstation. E sempre busco estilos que eu acho que conversam com aquilo que eu quero chegar rs. Inspiração para criar, vêm sempre de filmes, animes, livros e em alguma ideia maluca e divertida.

9. Na hora de trabalhar/criar, tem alguma mania?
Depende do tipo de etapa de trabalho. Escrever roteiro, normalmente em silêncio ou com som de ambiente. Agora para desenhar, gosto muito de podcast sobre os mais diversos temas, pode ir desde tema nerd até fitness haha. Ou deixar rolando algum filme que eu não preciso prestar atenção, como Jurassic Park que já desisti de contar quantas vezes já assisti.

10. Qual a maior dificuldade encontrada na hora de criar?
Um character design que seja marcante, aquele detalhe que pode fazer seu personagem ser único. A silhueta, se ele se comporta bem nas mais diferentes posições. E roteiro é tornar coerente o andamento da história, a fazer ser interessante.

11. Existe algum tema que se recusaria a usar nos seus trabalhos? Por quê?
Acho que recusar é muito forte, mas acho que eu evitaria focar em algum assunto específico em que eu não tivesse domínio ou conhecimento prévio, ou pelo menos o auxílio de algum especialista.

12. O que vem por aí?
Estou redescobrindo muitos rpgs japoneses eletrônicos, e sempre tive vontade de temas mais focados em fantasia. Então estou já há algum tempo flertando com uma possível aventura estilo RPG.



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