quarta-feira, 8 de julho de 2020

QUADRINISTA: UM ÍNDIO QUASE RUIVO





1.Como e quando você começou a se interessar pelas HQs?
Eu leio desde que eu me conheço como gente. Quando eu era mais novo eu tinha uma coleção gigante de gibis da turma da mônica, de personagens da Disney (a maioria do Pato Donald e Tio Patinhas) e tantas mais que eu não lembro mais.

2. Lembra qual foi o primeiro quadrinho que te cativou?
Na verdade não, eu sempre gostei de gibis e animações, mas eu lia muito a revista Recreio que tinha um monte de quadrinhos também.

3.  Como os quadrinhos influenciaram sua vida?
Eu sempre gostei dos desenhos por serem uma forma de expressar uma história que permitia ao “desenhista” fazer exatamente o que ele quisesse. Quando eu era pequeno eu ficava somente focado na diversão da superfície, e agora eu gosto das construções narrativas, gosto de descobrir todas as camadas de uma HQ.

4.  Na hora de ler, qual gênero de HQ prefere?
Eu gosto bastante de histórias de ação, com grande apego e apreço a finais felizes! XD

5.  Qual seu quadrinho favorito? Por quê?
O mangá do One Piece, porquê ele tem a mistura exata de despretensão narrativa, cenas extremamente bobas e a abordagem de temas como a amizade e a persistência para me cativar.


6 . Quando e como começou a desenhar? Acompanhou algum curso/livro?
Eu comecei a praticar desenho mesmo por volta dos 10-11 anos, copiando as artes de DBZ ou outros animes que passavam na TV pela época, mas eu comecei a “estudar sério” em 2010, e acredito que em 2017 comprei um curso do Guilherme Freitas (do canal Brush Rush).

7.  Como surgiu seu personagem?
Meu personagem surgiu de uma extrema necessidade de eu contar minhas piadas e idéias idiotas, mas que eu achava graça, somada a vontade de criar algo que pudesse fazer as pessoas darem risada e tivessem alguns minutos de alegria no seu dia.

8.  Onde busca inspiração para criar?
Por incrível que pareça, boa parte das minhas ideias são repentinas, geralmente em forma de uma frase ou diálogo, ou alguma piada. Hoje em dia que eu tento não me apoiar somente nessa “intuição” e estudo e prático a narrativa.

9. Na hora de trabalhar/criar, tem alguma mania?
Ou eu estou escutando música, ou eu estou escutando podcast.

10. Qual a maior dificuldade encontrada na hora de criar?
Acho que a maior dificuldade é a saída da zona de conforto da ilustração. Tentar novas técnicas, novas poses, novas perspectivas, e até mesmo novos temas.

11. Existe algum tema que se recusaria a usar nos seus trabalhos? Por quê?
Ultimamente eu estou mais aberto a experiências, então não creio que há um tabu que eu não seja capaz de falar. Mas eu sempre prezo pela passagem de conhecimento, então eu quero sempre ser o mais fundamentado possível, independente do tema.

12. O que vem por aí?
HQs, animações e tuuuuuuuuuudo mais que eu puder fazer em vida! XD


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