1. Como e quando você começou a se interessar pelas HQs?
Desde pequeno gosto de desenhar, meu primeiro contato com as HQ´s foi com uma revista do Tarzan em meados de 76, que recebi de presente do meu pai, fiquei com aquela história fantástica na cabeça e iniciei minhas histórias com o meu personagem Meteoro.
2. Lembra qual foi o primeiro quadrinho que te cativou?
Sim eu Lembro, foi o Tarzan era um misto do hoje mais conhecido Ka-zaa da Marvel, com a terra Selvagem.
3. Como os quadrinhos influenciaram sua vida?
Bem a partir do Tarzan, comecei a desenhar em casa e na casa de minha avó, fui fazer um curso de arte na cidade de Mauá, pois até então estava decepcionado em fazer uma HQ de meu personagem com os personagens existentes. Na escola em Mauá, á qual pensei que iria me ajudar a definir e conhecer novas técnicas de quadrinhos em 1995, conheci por intermédio de uma amiga ( Lúcia), o grande Artista e mestre Luciano Queiros, na ocasião estava no fim de uma edição de Gen 13, fazia Spiderman e desenhava New Gods.
Fiz muitos treinamentos e aprendi demais fazendo desenhos baseados em Cyberforce e Wolverine com o traço de Marc Silvestri, conheci grandes profissionais como Fabio Laguna, Hélcio de Carvalho, Manny Clarck, Roger Cruz, Klebs Junior e Alexandre Palomaro, meus amigos de São Bernardo do Campo – Hermes Canuto, Marcelo Matas, Hugo Poli e Fernando Nomelline – fizemos muitas HQ´s porem com problemas de saúde, naquela ocasião fui necessariamente obrigado a parar de desenhar.
4. Na hora de ler, qual gênero de HQ prefere?
Como sou desenhista e fiz muitas hqs de heróis e acompanhei muito Buscema e alcala.. gosto muito de Conan e Homem Aranha
5. Qual seu quadrinho favorito? Por quê?
Comics, porque pra ser desenhista de Quadrinhos o cara tem de estar sempre se atualizando e saber além de aprender a desenhar, interpretar e gerar valor artístico
6. Quando e como começou a desenhar? Acompanhou algum curso/livro?
Sempre desenhei.. profissionalmente a partir de 1997, Fiz muitos treinamentos e aprendi demais fazendo desenhos baseados em Cyberforce e Wolverine com o traço de Marc Silvestri, conheci grandes profissionais como Fabio Laguna, Helcio de Carvalho, Manny Clarck, Roger Cruz, Klebs Junior e Alexandre Palomaro, meus amigos de São Bernardo do Campo – Hermes Canuto, Marcelo Matas, Hugo Poli e Fernando Nomelline – fizemos muitas HQ´s porem com problemas de saúde, naquela ocasião fui necessariamente obrigado a parar de desenhar.
Até que após alguns anos somente com rabiscos esporádicos voltei a desenhar em 2005, onde confeccionamos a Revista Tempestade Cerebral com Alexandre Mir e Alex Genaro
Vieram outros trabalhos com Daniel Vardi e Alexandre Wick na Publigibi e com o grande amigo Leonardo Santana na Prismarte e Do Além, Marcos Franco com a Penitência e Redentor.
e sempre acompanhei os estudos e referencias que me indicaram
7. Como surgiu seu personagem?
O personagem em si, surgiu a partir da vontade de contar um romance, e a partir dai foram aparecendo os personagens.
Como o meu personagem Max Power, enquadrava-se dentro da descrição exigida pelo pessoal do DQB, o coloquei a disposição do pessoal, por saber que poderia se enquadrar no tema Herói.
Porém estava mais preparado para investir em uma possível revista número dois, algo ocorreu e ele foi recrutado para o número um, o que me deixou bem feliz.
Meu personagem: Max Power ( Maximiliano Power) é uma versão de conquistador do mundo, vindo do futuro para vencer uma terrível ameaça a humanidade, ele no seu tempo foi um grande cientista, utilizando os seus conhecimentos, conseguiu transportar a sua essência ao passado e com isso usar o corpo de uma parente distante para sobreviver a viagem- o que lhe deu grandes poderes pela energia acumulada da viajem – ele pode voar ( mas só consegue direcionar o seu rumo com o uniforme), o uniforme é como uma armadura que utiliza a sua energia para se alimentar, por isso tem arcos voltaicos enquanto voa, PES ( Percepção Extra Sensorial) ele tem premonições, libera dos olhos vermelhos raios de energia de altíssimas frequências.
Possuí uma equipe de apoio constituído de seis mulheres e um guarda costas, gosta de tecnologia e trabalha muito com ela, tem carros esnobes e é muito arrogante – pelos atos realizados indiretamente causa algumas coisas boas instintivamente. O que ele gosta de fazer é demonstrar que pode fazer tudo, quando quiser e onde quiser.
Não segue regras, faz regras.
8. Onde busca inspiração para criar?
Sempre li, e sempre escrevi, assim isso me ajudou a evoluir os meus argumentos e como tenho alguns cursos e tenho um superior em volta de eletrônica e química, me auxiliou a desenvolver bem os contos.
9. Na hora de trabalhar/criar, tem alguma mania?
Sempre procuro deixar as referencias próximo primeiro, para depois iniciar o trabalho, além de algumas doses cavalares de café.
10. Qual a maior dificuldade encontrada na hora de criar?
Quase sempre .. é a folha em branco e o Inicio de tudo, livros gosto muito de começar no início do clímax da história, e depois venho desenrolando, uso muitos métodos pra começar e evitar a repetição
11. Existe algum tema que se recusaria a usar nos seus trabalhos? Por quê?
Sim, o Mangá. Não sei interpretar as ações e olhares do tema, é como a turma da Mônica, tem um estilo que foge do estilo convencional
12. O que vem por aí?
Estou concluindo uma parceria com meu parceiro e parceira ( Carlos Baku e May Santos) em Justiça, tenho 2 livros em produção ( Max Power – A arte da Guerra) e Noites de Fúria ( sessões de histórias de terror).. além de um projeto de roupas e objetos personalizados.
Contatos:
Mais uma super entrevista do Corujice Literária!!! Parabéns o Luciano Oliveira ou Luke Ross é um artista talentoso e grande roteirista tem muita a passar nova geração de quadrinistas do Brasil!
ResponderExcluir