terça-feira, 9 de junho de 2015

SEMANA NAMORADOS - PARTE 3: Entrevista Helena Stein


Helena Stein – 25 anos, estudante de psicologia e escritora – nos concedeu uma entrevista muito bacana!

OBRAS (livros, contos, crônicas)
Um Refúgio no Paraíso, 2015 (Wattpadd)
Borboleta, 2015 (Wattpadd)


Corujice: Como e quando você começou a escrever?

Helena Stein: Comecei a escrever fanfics na época em que era super viciada em Harry Potter, ainda na adolescência. Até então, escrevia apenas o que a professora de português pedia na escola. O universo das fanfics abriu as portas para a minha imaginação antes de começar a criar minhas próprias tramas.

CL: O que te levou a escolher “romance” como gênero principal nos seus trabalhos?

HS: Livros de banca foram o primeiro contato que tive com romances mais íntimos e intensos. Eu devorava dois por dia e sempre estava buscando por mais. Acho apaixonante a forma como as autoras conseguem guiar emoções e desejos através de um casal fictício.

CL: Pensa em escrever outros gêneros?

HS: Romance sempre será o meu principal gênero. Eu poderia tentar algo diferente, mas o amor de um casal sempre será o principal foco de todas as minhas histórias. Sou uma leitora que gosta de finais felizes.

CL: Quais autores influenciam sua escrita?

HS: Nora Robert é a minha grande pioneira, mas Judith McNaught sempre será a minha autora preferida. Lisa Marie Rice, Julie Garwood, Lena Valenti, Lisa Kleypas, Diana Palmer, Maya Bank também são minhas principais inspirações literárias.

CL: Apesar de escrever romance, tem algum outro gênero que lhe atrai como leitor?

HS: Terror. Ainda lembro da primeira vez em que terminei um livro do Stephen King e fiquei olhando para o exemplar de “A Coisa” por um longo tempo, tentando descobrir como iria dormir naquela noite sem pesadelos.

CL: Onde busca inspiração para criar?

HS: Nos próprios livros que leio, em música, clipes. As vezes a inspiração vem quando estou no ônibus indo para a faculdade.

CL: Na hora de escrever, tem alguma mania?

HS: Não consigo escrever sem música. Preciso estar com os fones de ouvido, o som ao máximo. Eric Clapton, Boyce Avenue, Hozier, London Grammar...

CL: Tem algum tema que se recusaria a escrever? Por que?

HS: Dependendo do meu humor, leio até livros bem pesados, do estilo dark mesmo, onde a autora não se segura em fazer os personagens sofrerem e passarem por coisas verdadeiramente horríveis, mas minha face como autora não me permite mergulhar em algo tão dolorosamente psicológico. Posso fazer meus personagens sofrerem, mas tenho um limite para isso. Nunca escreveria uma trama que tenha traição, por exemplo.

CL: Alguma estória ou personagem favorito?

HS: Todos da Judith McNaught. Essa mulher é simplesmente a diva das divas. Conheci o trabalho dela com o romance “Agora e Sempre” que continua entre os meus favoritos, juntamente com a série “Os Hathaways” da Lisa Kleypas, e claro, os romances da Nora Roberts.

Também vivo relendo um pequeno conto chamado: “Her best worst mistake” da Sarah Mayberry. Vivo recomendando para as pessoas, porque é realmente muito fofo. Só esse ano já o reli umas três vezes.

RECADO PARA OS LEITORES

Dia dos Namorados tem uma atmosfera tão mágica quanto o Natal para mim. É gostoso ver como as pessoas ficam mais apaixonadas e fazem planos. Mas até mesmo os solteiros podem se divertir nessa data e não a fazer passar batido. Quem nunca se apaixonou por um mocinho literário ou sonhou com o seu próprio amor? Mesmo que você não esteja esperando por ele, o amor é um sentimento que convivemos todos os dias. Não precisa ser no sentido romântico, o amor é muito mais amplo que isso. É amar o próximo, é dizer que ama algum parente ou um amigo especial.

Espero que nesta data você aproveite o amor, acompanhado ou não, amar simplesmente é tão fácil quanto respirar. É só deixar-se levar e sentir.



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