MINHA VIDA NOS QUADRINHOS
Lembro
de, quando criança, ler as aventuras da baixinha, gorducha e dentuça mais
querida do Brasil. Ok, ok... talvez mais querida da minha vida. Mônica e sua
turma faziam parte do meu dia a dia.
Rabiscos MLZ |
Eu
sempre tive contato com quadrinhos e livros, além de esperar ansiosamente pelo
“Aumanacão de Férias”. Lembro de ir ao dentista e ver o armário sob o aquário
repleto de quadrinhos de todos os tipos. Acho que foi lá que eu descobri Disney
e alguns heróis.
Eu
fugia das revistas de heróis. Hoje em dia analisando bem, acho que era um traço
poluído, informação demais e me cansavam a leitura. Mônica era fácil por ter um
traço mais limpo. Eu adorava a rua do limoeiro e as aventuras todas.
Com
o passar do tempo, comecei a tentar desenhar os personagens. Os olhos da Mônica
sempre foram meu maior problema – continuam sendo até hoje! É, meus desenhos
continuam parecendo os rabiscos do Cebolinha nos muros.
Rabiscos MLZ |
Lembro
de desenhar o pateta ainda aos onze anos ou pouco menos. Sempre gostei de ficar
olhando e copiando os traços. Até hoje ainda consigo fazer um personagem ou
outro... Meu desafio foi chibi e mangás. O traço dos olhos é perfeito! Quanta
expressão se encontra nos mangás! Tentava desenhar os outros personagens
também, mas aquelas orelhas do Mickey são impossíveis!!!
Sempre
amei Bidu e Mingau. Acho que até nas versões do Turma da Mônica Jovem eles
ficaram lindos!
Acabei dando
uma pausa nos quadrinhos depois que entrei no colegial... voltei pouco tempo
atrás. Nunca fui de ler Marvel ou DC, mas acompanhava na televisão. Podia ficar
horas na frente da TV apaixonada (SIM!) pelo Gambit – pausa para suspiro – no
episódio piloto de X-Men que sempre reprisava.
Na faculdade,
comecei a me encantar por Love Hina. Eu não lia mais nada, só esse mangá. Foi
por ele que eu aprendi que mangá se lê “ao contrário” e me aencantei cada vez
mais pelos olhos. Meus rabiscos eram quase sempre (meras tentativas) compostos
por olhos. Cheguei a ter uma boa parte da série, porém não lembro onde foram
parar...
Quando
lançaram Turma da Mônica Jovem, não fiquei indignada nem nada com a mudança.
Embora muitos tenham detestado... Eu cresci e mudei, por que eles não podem
mudar também? Nada mais justo que seguir a onda. Gostei também deles manterem
as publicações dos personagens clássicos, agradaram gregos e troianos. Achei
fofo eles usarem os personagens originais como a versão chibi do TMJ.
Rabiscos MLZ |
Descobri –
pouco mais de oito meses – pelo Renato A. Azevedo que existia “Clássicos no Cinema”
da Mônica, quando ele citou Batmenino e
Cascobin em um bate papo sobre Batmóvel. Eu estava um pouco afastada do
universo HQ por algum motiv que não consigo lembrar... Vendo o Batmenino eu
fiquei maravilhada e corri para uma banca na Av. Paulista para procurar algo do
estilo.
Confesso que
estava BEM fastada e meus olhos
brilharam como criança em loja de doces, ou como nerd na Geek.etc. Meus amigos
de infância estavam ali reunidos e me esperando para novas aventuras.
Como eu fiz um vídeo de receita no outro especial, resolvi fazer um para este também!!! Mousse de limão do Bairro do Limoeiro! Espero que gostem...
Vem muito mais por aí!
Vem muito mais por aí!
Muito criativo, junta quadrinho e receita, adorei.
ResponderExcluirHug