Ed- Meu avô. Ele comprava quadrinhos como uma forma de me incentivar a ler livros, entre ler e começar a criar minhas próprias histórias foi um caminho natural para mim.
2. Lembra qual foi o primeiro quadrinho que te cativou?
Ed- As coleções Disney sem dúvida o universo mais fantástico que conheci até hoje nos quadrinhos, numa época sem internet Carl Barks nos fazia visitar outros terras, conhecer o mundo através de suas histórias!
3. Como os quadrinhos influenciaram sua vida?
Ed-
Em todos os sentidos, os quadrinhos de super heróis me inspiravam a
fazer o bem, e as hqs me fizeram escolher a profissão de ilustrador, com
ela fiz amigos também para toda a vida.
4. Na hora de ler, qual gênero de HQ prefere?
Ed-
Gosto de trabalhos que possuam mais profundidade no geral as chamadas
hqs de autor trabalhos como de Lourenço Mutarelli, Danilo Beyruth,
Daniel Clowes e Love and Rockets, sou muito fã de Marcelo D´Salete e
Guilherme Petreca e claro, a nova produção da Disney Italiana!
5. Qual seu quadrinho favorito? Por quê?
Existem pelo menos uma dezena de trabalhos que eu considero essenciais mas creio que Lobo Solitário
é a coisa mais maravilhosa que li em forma de quadrinhos, foi a única
hq até hoje que me fez derramar algumas lágrimas. Ele é uma aula de
narrativa, ambientação, arte e história, muito além da superficialidade
da indústria dos quadrinhos atual.
6. Quando e como começou a desenhar? Acompanhou algum curso/livro?
Ed-
Eu comecei a desenhar mesmo antes de falar, eu era a típica criança que
preferia ficar desenhando em casa que sair para a rua, ler ao invés de
jogar futebol isso moldou minha visão de mundo. Mais tarde eu fiz um
curso na escola Recriarte em São Paulo para aprender sobre materiais e
técnicas. Hoje além dos quadrinhos eu trabalho fortemente na área de
publicidade e faço arte para capaz de CD e material para bandas de Heavy
Metal no Brasil e Exterior!
7. Como surgiu seu personagem?
Tormenta e Máscara Noturna foram criados para a editora SM/Júpiter2 que fundei com José Salles,
com eles provamos que super heróis nacionais vendiam sim ao
contrario do que diziam, éramos humilhados via mídias sociais, Orkut na
época no entanto Máscara Noturna, Tormenta e Raio Negro vendiam cera de 3
mil exemplares cada, mais que muitos dos títulos de outras editoras de
super heróis grandes no Brasil, com isso pudemos gerenciar a editora e
conseguimos lançar 70 títulos de autores nacionais e mais de 7 mil
páginas de quadrinhos, mas claro isso não interessava à mídia e críticos
de quadrinhos no Brasil divulgar e como não seguíamos a cartilha
política vigente nos anos 2000, até dos prêmios fomos esquecidos, mas a
memória dos leitores não pode ser apagada né? Assim criamos uma leva de
fiéis leitores fãs que nos seguem até hoje! Depois disso ainda criei o Veredicto, Marvin, Rudeboy e Eterna que podem ser conhecidos pelo meu site o www.iconescomics.com.
8. Onde busca inspiração para criar?
Ed-
Em temas brasileiros, filmes de ficção e livros, é engraçado quando
digo que não leio Marvel e DC as pessoas estranham, dizem: ( Ué, mas
você faz quadrinhos de super heróis e não lê estas editoras) o caso é
que Marvel e Dc sempre estarão em nossos corações pela sua importância
icônica, mas desde os anos 90 deturparam tanto sua produção que hoje,
você não entende quem é quem o que é o que tudo é feito e desfeito de
mês a mês, uma prova da falência criativa destas editoras o que é uma
pena... Não é nem questão de saudosismo pois eu também atuo como editor e
conheço todos os meandros da produção dos quadrinhos, é uma questão de
coerência editorial. Assim, nos meus quadrinhos eu busco a essência
destes personagens e diferenciar nosso material, a Reprodukt editora
alemã através de meu agente na europa vai publicar a partir de agosto o Tormenta e se der certo o Marvin será a próxima aposta. Nos EUA consegui uma proposta para vender a saga do Máscara Noturna no formato digital!
9. Na hora de trabalhar/criar, tem alguma mania?
Ed- Música, não consigo e concentrar se não houver uma trilha que imprima um ritmo de fundo, assim coloco geralmente minhas bibliotecas de música ou então documentários.
9. Na hora de trabalhar/criar, tem alguma mania?
Ed- Música, não consigo e concentrar se não houver uma trilha que imprima um ritmo de fundo, assim coloco geralmente minhas bibliotecas de música ou então documentários.
10. Qual a maior dificuldade encontrada na hora de criar?
Ed- Acho que o início mesmo a hora de colher e organizar o material e referências na hora de começar, mas depois que deslancha aí fica fácil.
11. Existe algum tema que se recusaria a usar nos seus trabalhos? Por quê?
Ed-
Acho que o início mesmo a hora de colher e organizar o material e
referências na hora de começar, mas depois que deslancha aí fica
fácil.Veja, como trabalho com Publicidade ou Design gráfico, eu ja me
acostumei a encarar os mais variados temas e prazos malucos que você
imagina, mas pessoalmente se me fosse oferecido um trabalho digamos
político e eu visse que como é costume hoje a mensagem do trabalho fosse
uma revisionismo histórico como se tem tornado comum nos livros
didáticos e quadrinização de temas históricos, eu recusaria
absolutamente.
12. O que vem por aí?
12. O que vem por aí?
Ed-
Acho que o início mesmo a hora de colher e organizar o material e
referências na hora de começar, mas depois que deslancha aí fica
fácil.Vem Tormenta por aí na Alemanha e Europa via Reprodukt, estou
apostando no mercado lá fora e tenho recebido algumas propostas de
parceria de outros artistas nacionais, não podemos parar por causa da
Quarentena!
Sucesso e obrigado ao Corujice Literária e todos os seus leitores e seguidores!!!!
Ed Oliver Contatos: edoliverstudio@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário